Cristiano Ronaldo viveu um momento polémico na derrota do Al-Nassr frente ao Al-Hilal ao insinuar que o árbitro da partida estava comprado, depois de não ter assinalado uma falta sobre o jogador. O produto da formação do Sporting tem estado debaixo de várias críticas.
João Bonzinho, editor do jornal português A Bola, considerou, na edição deste domingo, dia 3 de dezembro, o gesto do internacional luso é inaceitável, destacando o momento como um “péssimo exemplo dado pelo capitão da Seleção Portuguesa”.
“A grandeza de Cristiano Ronaldo (que em momentos como este é inevitavelmente atingida) devia torná-lo incapaz, sobretudo aos 38 anos e com o notável percurso profissional que tem, de expor em campo atitude tão inqualificável como a de acusar o árbitro de estar comprado pelo adversário, à boa maneira de um certo faroeste muito próprio de décadas como as de 80 e 90, em campeonatos profissionais de dimensão terceiro-mundista”, referiu o jornalista.
“Mesmo admitindo que o juiz da partida possa ter cometido erros, e erros suficientemente grosseiros, porventura até com eventual influência no resultado, o que Cristiano Ronaldo fez não pode aceitar-se vindo de qualquer que seja o atleta profissional (…) É profundamente imaturo, muito irresponsável e abre perigosamente caminho a exemplos que atentam contra a mais básica dignidade do jogo”, realçou, ainda, João Bonzinho.
Cristiano Ronaldo – avaliado em 15 milhões de euros – cumpre a segunda temporada ao serviço do emblema da Arábia Saudita. Na presente época, regista presença em 26 jogos, onde apontou 24 golos e aproveitou nove ocasiões para assistir.