Roger Schmidt abordou esta sexta-feira o seu futuro no Benfica, garantindo que vai aceitar qualquer decisão que seja tomada por Rui Costa.
“Não vejo o que vocês escrevem e não vejo televisão e, como sabem, não falo português. O que vejo, no quotidiano, é que existe muito apoio ao Benfica e que vários adeptos apreciam o que temos feito. Já disse várias vezes que é normal existirem críticas no Benfica, é normal apontar o que está menos bem, isso faz parte.
As coisas negativas às vezes são mais interessantes do que é positivo e isso está claro. Mas quando falamos dos adeptos, falamos de uma minoria que atira objetos aos jogadores. Evidentemente, existem vários adeptos do Benfica que amam o clube e reprovam este tipo de atitude. Existem muito mais adeptos positivos, que aparecem nos jogos para apoiar. Quando me coloca a pergunta sobre a relação com os adeptos que cospem nos jogadores, não quero ter uma relação com eles e não aceito isso. Não perdoo este tipo de atitudes.
Estamos a falar de nove ou 10 adeptos e não preciso de estabelecer uma relação com eles. Estou a dar o meu melhor ao clube, à equipa, e espero que os adeptos sintam isso. Isto é o mais importante para mim.
Se no final da época não for o melhor treinador para o Benfica – e sim, tenho uma boa relação com o presidente -, se chegarmos a esse ponto, em que o presidente acredite que eu já não faço parte do Benfica, ele dir-me-á”, afirmou na conferência de imprensa de antevisão do jogo com o Sp. Braga.